quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O LIXO ACUMULADO EM TERENOS CAUSAS TRANSTORNO '' METAL ''

No Recanto das Emas, existem vários ferros-velhos numa rua próxima ao Pró-DF. Carcaças de carros e pneus estão espalhadas pelo local. “A gente está aguardando o caminhão vir aqui para recolher essa mercadoria. A cada 15 dias eles passam aqui e recolhem porque a gente também não pode ficar com material aqui na rua porque o lote é pequeno”, diz o dono de um ferro-velho.

Na área do Pró-DF do Recanto das Emas também tem muito terreno baldio. E conforme o tempo passa, e não tendo uma limpeza periódica, ocorre o acúmulo de lixo e pneus com água acumulada. Um ambiente propício para a proliferação do mosquito da dengue. “E ficam jogando restos de construção e latas de tinta. Sempre que passo, eu chuto para poder virar a água porque é complicado”, conta o vendedor Robério Ramos. “Cada um tem que cuidar das águas paradas em suas casas. Porque isso traz risco para os nossos filhos e vizinhos. Cada um tem que cuidar do que é seu”, fala o borracheiro Antônio Medeiros. Mas não é só terreno baldio e ferro-velho que colocam em risco a saúde de quem mora ou trabalha pelo local. Em uma área da Caesb há muito entulho, madeiras, latas, além de tonéis muito grandes que podem acumular água. “As pessoas não estão consciente de que isso é uma doença e de que é muito grave. Pode levar até a morte”, reclama uma moradora. Hoje, dia 22, começou um mutirão de limpeza no local. De acordo com o administrador da cidade, ele já conversou com os donos dos ferros-velhos e deu um prazo para que as carcaças e pneus sejam retirados das calçadas. “Estamos dando um prazo de três dias para eles remanejarem esse material para um lugar melhor. Ou seja, eles têm que procurar um local para colocar esse material que está jogado na rua”, destaca o administrador do Recanto das Emas, Estênio Pinho.E nessa segunda-feira, dia 22, começa hoje o reforço dos 200 homens das Forças Armadas, no combate à dengue. Eles estão em quatro cidades: São Sebastião, Estrutural, Ceilândia e Planaltina. Os soldados, usando uniforme militar e crachá, estarão nas cidades sempre das 9h às 16h, acompanhados de agentes da Vigilância Ambiental em Saúde.

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